Xadrez – Arte

XADREZ-ARTE

por Marcelo Bruno Rodrigues

Aqui será abordada a parte da história do xadrez que compreende as origens de sua versão moderna até as últimas expressões do romantismo tardio e, em maior proporção, o que diz respeito a partidas, embora alguns problemas também se con-templem.
O texto na íntegra será um complemento aos valiosos esforços de Juán Fernández-Rúa com seu livro La edad de oro del ajedrez e, antes dele, o Modern Chess de Barnie F. Winkelman.

ORIGENS
As primeiras manifestações conhecidas do xadrez moderno estão evidenciadas em cinco documentos: o Manuscrito de Florença, citado por Henri Delaire (1914) em seu al-tamente recomendável livro Les échecs modernes (O xadrez moderno), o Göttinger Hand-schrift (Manuscrito de Göttingen), de 1407, o Llibre des jochs partitis dels schachs (Livro dos Jogos Partidos dos Escaques) de Francesch Vicent, autor valenciano, a obra mais an-tiga impressa conhecida em língua valenciana (parente do catalão), mas, ao que parece, de que não restou preservado nenhum exemplar, e a poesia Schachs d’amor (Xadrez de amor), uma poesia também no mesmo idioma que contém aquela que é aceita até o presente momento como a partida mais antiga preservada com as regras atuais: ambos datam do último quarto do século XV (a obra de Vicent é de 1495), Repetición de amores y CL juegos de partido (Repetição de Amores e 150 jogos de partido) de Luis Ramirez de Lucena e Questo libro da imparare a giuocare gli schachi (Este livro de começar a jogar xadrez) do português Damiano, impresso em 1512. Esclareça-se que jogos de partida são os problemas, não partidas de fato; paralelo interessante merece ser acrescentado o da palavra em francês jeu de partie com o inglês jeopardy, significando este último perigo.
Para se fazer um devido esclarecimento preliminar, na época do xadrez antigo, os peões, os bispos e a dama tinham movimentação algo diferente da praticada hoje em dia:
a) os peões só andavam de uma em uma casa e, quando coroavam, o faziam inva-riavelmente em dama;
b) os bispos saltavam de duas em duas casas, passando por cima das peças tanto próprias como adversárias;
c) a dama habitualmente jogava de casa em casa na diagonal, se bem que o rei espanhol Afonso o Sábio introduziu uma novidade que ela poderia em seu primeiro lance gozar dum salto de duas casas à frente, no caso da original e, no caso dos peões coroados, recuar do mesmo modo, embora, depois de efetua-do um lance na diagonal, desaparecesse este privilégio.


As primeiras manifestações conhecidas do xadrez moderno estão evidenciadas em cinco documentos: o Manuscrito de Florença, citado por Henri Delaire (1914) em seu al-tamente recomendável livro Les échecs modernes (O xadrez moderno), o Göttinger Hand-schrift (Manuscrito de Göttingen), de 1407, o Llibre des jochs partitis dels schachs (Livro dos Jogos Partidos dos Escaques) de Francesch Vicent, autor valenciano, a obra mais an-tiga impressa conhecida em língua valenciana (parente do catalão), mas, ao que parece, de que não restou preservado nenhum exemplar, e a poesia Schachs d’amor (Xadrez de amor), uma poesia também no mesmo idioma que contém aquela que é aceita até o presente momento como a partida mais antiga preservada com as regras atuais: ambos datam do último quarto do século XV (a obra de Vicent é de 1495), Repetición de amores y CL juegos de partido (Repetição de Amores e 150 jogos de partido) de Luis Ramirez de Lucena e Questo libro da imparare a giuocare gli schachi (Este livro de começar a jogar xadrez) do português Damiano, impresso em 1512. Esclareça-se que jogos de partida são os problemas, não partidas de fato; paralelo interessante merece ser acrescentado o da palavra em francês jeu de partie com o inglês jeopardy, significando este último perigo.
Para se fazer um devido esclarecimento preliminar, na época do xadrez antigo, os peões, os bispos e a dama tinham movimentação algo diferente da praticada hoje em dia:
a) os peões só andavam de uma em uma casa e, quando coroavam, o faziam inva-riavelmente em dama;
b) os bispos saltavam de duas em duas casas, passando por cima das peças tanto próprias como adversárias;
c) a dama habitualmente jogava de casa em casa na diagonal, se bem que o rei espanhol Afonso o Sábio introduziu uma novidade que ela poderia em seu primeiro lance gozar dum salto de duas casas à frente, no caso da original e, no caso dos peões coroados, recuar do mesmo modo, embora, depois de efetua-do um lance na diagonal, desaparecesse este privilégio.

Lei-a o texto completo baixando o artigo no link acima do texto.

Artigo completo também pode ser visto cliclando neste link